quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Sentimentos do evento.

Eu sou uma pessoa tímida: raramente faço alguma coisa 'espetacular' na frente de outras pessoas. E contrariando isso, eu gosto de aparecer.



Ano passado eu fui num evento, o Anime-Soul. Nem por minha vontade: ouvi falar, fui convidada e como não tinha outras coisas melhores pra fazer fui ver como era, um evento de animes.
Eu gosto de cantar, mas nunca canto na frente de outras pessoas, porque a primeira vez que eu fiquei 'vermelha' foi quando me pegaram cantando. Ano passado eu descobri que eu podia cantar, as pessoas não me julgariam mesmo que eu cantasse mal, porque eu estava cantando certo. Um lugar onde eu fui aceita.



Mas eu tenho vergonha, de conversar com as pessoas, de cantar pra elas, de dançar na frente delas, de 'aparecer' em público. O evento tira todo esse medo de você! Eu cantei o máximo que eu podia, com muita gente ouvindo, cantei acompanhada por pessoas que eu nem sequer conhecia, fui elogiada. Conversei sobre coisas que eu normalmente tenho medo de falar, porque as pessoas ao meu lado não tem vontade de ouvir. Eu dancei, na frente de muita gente, muita mesmo... Mas eu não podia vê-las, porque a iluminação do palco me cegava.



Há lugares pra onde podemos escapar. Há lugares que nos aceitam como somos. Existem pessoas que podem amar acima de qualquer coisa. Confie.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Hana Yori Dango

Dizer que minhas postagens são irregulares nem mesmo é algo ofensivo, porque elas realmente são. Mas eu tento compensar. :D Hoje vou escrever sobre o anime de Hana Yori Dango, o J-Drama e o K-Drama.

Assistir HanaDan foi apaixonante. Como diria Harudori de Soul Eater NOT, eu me apaixonei pela paixão. *-* Eu acabei assistindo a novela antes, porque eu não encontrava o anime pra baixar. Aí, quando eu estava vendo o episódio 03 da novela eu achei por acaso vários links para download do anime. --'
HanaDan tem uma coisa que te faz querer torcer pelos personagens. Na verdade não torcer por todos eles, só pelo Tsukasa. :D Como ele sofre, pobrezinho. Em todas as adaptações ele se apaixona pela mocinha da mesma maneira: No anime e no K-Drama a Tsukushi dá uma voadeira nele, o que é bem mais impressionante que o soco que ela dá nele no J-Drama.
Enquanto o Tsukasa (desculpa, eu não lembro o nome de ninguém no K-Drama. T.T) está louco de amores pela Tsukushi, ela está apaixonada pelo melhor amigo dele, o Rui. Na minha opinião, o Rui é muito fraco no quesito conquista; ele tem a aparência e a simplicidade, e isso realmente atrai muitas mulheres, mas o jeito infantil do Tsukasa ganha mais pontos.

Contar uma piada é fácil e humor negro também é fácil, mas um cara de 18 anos errando na pronuncia ou dizendo uma palavra errada, conjugando um verbo no tempo errado, isso é engraçado? Não, é trágico! Porque ele pensa que está certo, e sempre diz: "Palavras são só palavras, você não às usa, simplesmente diz." E como não rir dele? Impossível! É mais engraçado que uma boa piada.
Sinceramente, eu já assisti romances bem melhores que HanaDan. Mas nenhum deles tinha a paixão que HanaDan tem. Pra mim, quando um cara realmente se apaixona ele faz tudo e mais um pouco pela pessoa que ele ama ao ponto de dizer isso pra quem quiser ouvir. Só o Tsukasa foi capaz de fazer realmente tudo pela Tsukushi. Ele largou a imagem dele, o melhor amigo, a mãe, a riqueza que era a coisa que ele melhor conhecia...
O Tsukasa me provou que se você tem amor, nada mais é necessário. E não foi uma coisa que ele fez uma só vez e desistiu, ele continuou até quando conseguiu o que queria.

Normalmente eu fico do lado da personagem principal, apoiando ela sempre que acontece alguma coisa que ela não queira. É difícil apoiar a Tsukushi, ela é muito realista! :O Porque ela sempre viveu à base da realidade, aceitando tudo que era imposto pela sociedade; enquanto isso, o Tsukasa era permitido a sonhar, ele viveu acima da sociedade e por ter tudo que queria, o que ele não tinha foi justamente o que ele mais sofreu para conseguir. O que as outras pessoas normalmente conseguem fácil por ser livre. A Tsukushi transformou o Tsukasa, mesmo sem querer. :D Ela acabou impondo as regras da sociedade nele, o que fez com que ele amadurecesse. Ele se apaixonou pelo jeito agressivo de uma pessoa criada pelas regras e ela se apaixou pelo jeito imfantil de um cara permitido a ter sonhos.
Quando dizem que dois bicudos não se beijam isso deve servir também como dois teimosos não se entendem. Mas a teimosia deles foi efetiva nos dois.

Por terça-feira ser dia 30, meu aniversário e também do Matsumoto Jun, que fez o Tsukasa no J-Drama de Hana Yori Dango foi que eu escrevi sobre isso.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Onde tudo começou.

Era uma vez uma garotinha e seus sentimentos confusos.
Essa garotinha existia em um tempo antigo, morava em um castelo distante de qualquer civilização. Ela não possuía um nome... Na verdade essa garotinha era só uma parte da imaginação de alguém que se sentia como ela: distante e deslocado.
Um dia, esse alguém encontrou um outro alguém que se sentia como ele, então eles começaram uma vida juntos. Eles dependiam um do outro pra tudo: locomoção, fala, alimentação, limpeza, estudos, etc. Era uma vida em casal, e eles realmente eram como um casal, mas não estavam nunca sozinhos.
Havia milhares de pessoas com eles, e essas pessoas não eram apenas intrusas, eram todos dependentes de uma mesma história de vida: a mesma hitória da garotinha presa no grande castelo. Todos eles se sentiam excluídos pela sociedade e estavam alí juntos. Um lugar onde ninguém se discrimina ou impõe.



Aqui fora, onde vivemos, o mundo físico, é um lugar cheio de regras e discriminação; cheio de crimes e valores. Lá dentro, onde coexistimos, o mundo virtual, também é um lugar cheio das coisas mundanas, mas podemos controlar o que ver ou ouvir. Podemos ser alguém diferente, alguém que não é excluído ou maltratado.
Eu me sentia assim: excluída e desnecessária. Aqui eu sou quem eu quero ser, sou respeitada pelas outras pessoas conforme respeito-as. Tenho livre-arbítrio, posso decidir coisas sobre mim sem que qualquer outra pessoa interfira, é mais do que um mundo de primeiras impressões.
O problema é viver apenas aqui e esquecer do físico. Não faz bem. Não seja uma pessoa alienada que não participa das coisas ao seu redor. Sair de casa, do computador, de seus vícios necessários para a sobrevivencia, também faz bem. Ou você acaba com uma visão ruim, um corpo sem preparo físico, um cabelo oleoso e uma pele sensível. As pessoas simplesmente vão continuar lhe excluindo.


Eu sou a Renata, sou bastante confusa, mas espero que possamos nos dar bem. Estou aqui expressando meus sentimentos querendo alcansar a quem lê. Yoroshiku Onegaishimasu.