quinta-feira, 7 de julho de 2011

Onde tudo começou.

Era uma vez uma garotinha e seus sentimentos confusos.
Essa garotinha existia em um tempo antigo, morava em um castelo distante de qualquer civilização. Ela não possuía um nome... Na verdade essa garotinha era só uma parte da imaginação de alguém que se sentia como ela: distante e deslocado.
Um dia, esse alguém encontrou um outro alguém que se sentia como ele, então eles começaram uma vida juntos. Eles dependiam um do outro pra tudo: locomoção, fala, alimentação, limpeza, estudos, etc. Era uma vida em casal, e eles realmente eram como um casal, mas não estavam nunca sozinhos.
Havia milhares de pessoas com eles, e essas pessoas não eram apenas intrusas, eram todos dependentes de uma mesma história de vida: a mesma hitória da garotinha presa no grande castelo. Todos eles se sentiam excluídos pela sociedade e estavam alí juntos. Um lugar onde ninguém se discrimina ou impõe.



Aqui fora, onde vivemos, o mundo físico, é um lugar cheio de regras e discriminação; cheio de crimes e valores. Lá dentro, onde coexistimos, o mundo virtual, também é um lugar cheio das coisas mundanas, mas podemos controlar o que ver ou ouvir. Podemos ser alguém diferente, alguém que não é excluído ou maltratado.
Eu me sentia assim: excluída e desnecessária. Aqui eu sou quem eu quero ser, sou respeitada pelas outras pessoas conforme respeito-as. Tenho livre-arbítrio, posso decidir coisas sobre mim sem que qualquer outra pessoa interfira, é mais do que um mundo de primeiras impressões.
O problema é viver apenas aqui e esquecer do físico. Não faz bem. Não seja uma pessoa alienada que não participa das coisas ao seu redor. Sair de casa, do computador, de seus vícios necessários para a sobrevivencia, também faz bem. Ou você acaba com uma visão ruim, um corpo sem preparo físico, um cabelo oleoso e uma pele sensível. As pessoas simplesmente vão continuar lhe excluindo.


Eu sou a Renata, sou bastante confusa, mas espero que possamos nos dar bem. Estou aqui expressando meus sentimentos querendo alcansar a quem lê. Yoroshiku Onegaishimasu.

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